terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Vãs palavras

Nestes tempos que dizem ser críticos, onde pode haver muitas palavras com explicações de toda classe - com algumas deles é dificil segurar a barra-; eu acredito que acudir à poesia procurando um bocado de beleza podia ser um bálsamo ante todas as lenguagems vãs e vazias, ou enganosas, e de passagem fazer uma piscada a Susana e a sua poetisa favorita.

Apesar das ruínas e da morte,
onde sempre acabou cada ilusão,
a força dos meus sonhos é tão forte,
que de tudo renasce a exaltação
e nunca as minhas mãos ficam vazias.

Sophia de Mello

3 comentários:

Departamento de Português disse...

Muito obrigada, Javier, pela piscadela de olho, pelo poema da Sophia e pelas palavras sábias de que a beleza ajuda a atenuar os momentos de crise :)

Susana

Departamento de Português disse...

Que bom artigo! Se não me engano, o poema pertence ao primeiro livro de Sophia, 'Poesia', escrito em 1944. Quando ela tinha vinte e cinco anos!

Chema DG

alunos disse...

Efetivamente, o que mais te-me surpreendido dessa poetisa é a mistura de profundidade e simplicidade dos seus versos. Um grande descobrimento!

Javier
2º Básico