terça-feira, 3 de março de 2009

West Side Story - Amor sem barreiras

West Side StoryComo espectadora frequente das encenações do Felipe La Féria, ainda que não admiradora incondicional, foi com algum receio que entrei no Teatro Politeama, nas passadas férias de Carnaval. E desta vez o medo era completamente infundado.
Pondo de lado uma tradução pouco conseguida (já tirei o meu chapéu a outras) o West Side Story de La Féria é o que deve ser: uma explosão de cor, ritmo, som e dança. Grandes coreografias para excelentes bailarinos. Magníficas as vozes dos cantores.
O Ricardo Soler (Tony) não terá a imagem perfeita ou o estilo de representação mais refinado, mas faz esquecer tudo isto com a primeira nota que canta. A Cátia Tavares (Maria) é a perfeita menina-mulher e surpreende até aqueles que a seguiam na novela Chiquititas. A Lúcia Moniz é uma Anita esplendorosa: irmã, mãe, mulher sensual e sofredora, alegre e vingativa - mas ainda alguém duvida do talento da Lúcia? E o Pedro Bargado (Bernardo), a razão principal para eu ter ido ao teatro naquela noite - já tinha perdido o Judas, não podia perder o Nardo - não defraudou em absoluto, nem na voz, nem na representação, nem quando dança.
Enfim, um espectáculo que recomendo a todos. É bom reencontrar, assim, Bernstein e Sondheim.
Susana

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