Fazer este doce é muito fácil, e acho que vão gostar dele. O grau de dificuldade é mínimo e até é económico.
Ingredientes e úteis de cozinha:
450 g. de açúcar
12 claras
Papel vegetal
Como fazer:
Bater as claras em castelo até começarem a ficar firmes, juntar o açúcar e continuar a bater até ficarem bem firmes e brilhantes.
Ligar o forno a 140 graus. Colocar a mistura das claras num saco de pasteleiro com boquilha frisada e fazer "pequenos suspiros" sobre o tabuleiro do forno previamente forrado com papel vegetal. Verificar o estado dos suspiros e retirá-los quando estiverem bem cozidos (1 hora) e quando o conseguir agarrar sem desmancharem. Retirar do forno e deixar arrefecer.
Atenção com a temperatura do forno para os suspiros não ficarem queimados: 140º.
Com as 12 gemas podemos aproveitar e fazer um doce de ovos alentejano, toucinho do céu ou manjar real. Outro dia conto...
Março ainda não acabou e a Primavera já está connosco. Esta canção é uma das minhas músicas preferidas, de qualquer género musical, em qualquer língua. Julgo que é simplesmente extraordinária. A informação sobre Tom Jobim, a letra, a partitura e o disco é aqui.
Neste mês, temos um exercício muito, muiiiiito simples. Para alunos que estão a começar e estão a aprender o Presente do Indicativo, Pretérito Perfeito Simples, Pretérito Imperfeito e Futuro Simples do Indicativo do verbo ser.
Acabamos os textos sobre este filme com dois comentários de alunos de 1º de Nível Avançado (Luis e María Dolores):
O filme Pigeon: Impossible é um conto de animação. O argumento do filme é simples: um agente secreto da Central de Inteligência Americana (CIA) com pouca, aparentemente, experiência recebe uma mala de um colega. Esta mala contém as indicações e os códigos de acesso para activar a guerra nuclear.
A acção tem lugar numa rua de Washington D.C. Infelizmente uma pomba cai lá dentro da mala. Como consequência surgem danos, estragos e problemas, não só sobre o próprio agente, senão sobre os próprios pedestres também. Tudo é confusão na rua. Seja como for, as coisas pioram. O maior problema acontece logo que um donut cai dentro da mala e espanca o botão de lançamento do míssil nuclear. Mal tocou o botão, já está a surgir o míssil escondido no Obelisco da cidade e que se dirige ao seu objectivo. Neste momento começa uma luta a fim de que o míssil expluda no ar e não consiga o seu objectivo.
O agente não quer matar a pomba; no entanto, a pomba morre quando o míssil cai em cima dela.
Os desenhos deste conto animado são originais, estão tão bem conseguidos que parecem ter a sua própria vida. é muito interessante, tanto o modo em que a pomba desafia ao agente como o modo em que o agente a trata para não resultar ferida. Apesar disso, o final do filme coloca mais ênfase na morte da pomba que na destruição do míssil.
O ritmo do argumento é muito rápido. Aliás, o filme dura por volta de seis minutos. A música ao longo do filme tem uma grande importância. Está em concordância como o argumento e o tipo de filme.
Este filme não parece uma crítica a nenhuma instituição conhecida.
Olá, meu querido amigo Nuno!
Envio-te esta mensagem para te contar um filme de animação que vi na quinta na Escola de Línguas.
A história se passa na capital dos EUA, Washington, onde um agente secreto recebe uma mala de um outro agente para cumprir uma missão impossível; com a mala o agente pode atacar um país inimigo ou se defender dele.
Mas isso será uma tarefa muito difícil por causa de um pombo esperto, que é capaz de fazer qualquer coisa para apanhar um donut de chocolate que leva o agente. Este, quando vê o pombo pensa que se lhe oferecer umas migalhas, o pombo ir-se-á embora, mas o pombo não deixa de olhar para o donut, porque quer comê-lo tudo.
De qualquer maneira, o pombo não deixará de tentar roubar o donut, até que de repente no intuito de o apanhar, o pombo cai dentro da mala, e como a mala é um computador que está cheio de botões, o pombo começa a mexer neles com o seu bico, e é então quando uma batalha começa na cidade.
De dentro da mala começam a sair mísseis que disparam sobre as casas, destroem carros, prédios, as pessoas correm de um lado para o outro sem saber o que é que acontece realmente.
O agente tem então que oferecer ao pombo o donut para ele recuperar assim a mala. Porém, quando a mala finalmente é aberta e o pombo sai dela, infelizmente o donut cai dentro da mala e carrega no botão vermelho, meu Deus!
Nesse instante, do Obelisco da cidade sai um míssil enorme em direcção a Moscovo para atacar o país inimigo. O agente deve ser rápido e destruir o míssil. Mas, como fazê-lo? Ele pega na mala, porque além de lançar mísseis, faz de avião e pode voar. Quando finalmente o agente chega até ao míssil,d e novo aparece o pombo para procurar o donut. O agente tem de fazer uma última coisa: abrir a mala para deixar cair o donut e que o pombo saia atrás dele.
Finalmente, o míssil é destruído e uma das partes dele cai infelizmente em cima do pombo.
Comentários realizados por dois alunos de 2º de Nível Avançado (Inês Maria e Roberto):
Pigeon: Impossible é uma curta-metragem muito curiosa, e não só curiosa, mas também entretida, já que em apeas seis minutos oferece uma história que, sem dúvida nenhuma, dá para falar.
Um agente secreto e uma pomba são os protagonistas. De manhã, o agente está a comer um donut sentado num banco na rua, e perto dele uma pomba está a olhar para o doce. Por acaso, a pomba num salto fica aprisionada na pasta do agente, e é nesta altura da história que começa a acção. A mala não é uma mala vulgar, mas um computador que pode voar, disparar e até lançar um foguete espacial dos EUA, que está oculto no obelisco de Washington. O agente consegue explodir o foguete no ar e vitar o pior.
Além da argumentação temos de considerar que esta curta-metragem nos serve para reflectir, já que a priori ninguém pode imaginar que factos tão quotidianos, nos quais às vezes nem sequer reparamos, possam implicar um risco tão alto e um perigo tão sério numa cidade normal. Faz-me pensar na fragilidade que existe ao nosso redor.
No que respeita ao trabalho de Lucas Martel, considero que é óptimo, quer seja pelos desenhos, que são magníficos, quer pela originalidade do conteúdo. A verdade é que o resultado é admirável, sem esquecermos da música, que na minha opinião é adequada para manter a emoção.
Dizer que Martel contou para o projecto com uma equipa de quase cem pessoas, o que julgo tem muito a ver com a qualidade deste trabalho, pois é evidente que não foi feito de qualquer maneira. E acrescentemos que em apenas um mês foi visto na Net por mais de dois milhões de pessoas, podendo considerar, portanto, que tem sido um verdadeiro sucesso.
Como última reflexão acerca do autêntico significado que julgo quer transmitir, apontaremos que se trata de uma crítica que nos faz pensar na "Guerra Fria" dos anos cinquenta (felizmente acabou em 1989). Uma crítica, na minha opinião, forte e actual, pois apresenta um jogo perigoso entre uma arma muito sofisticada e o próprio símbolo da paz. Mistura elementos de forma solapada e inteligente com o poder, a violência, o medo, as armas, a sorte, a calma, a paz, os quais, ao fim penduram dum fio muito fino que teríamos de vigiar. Talvez não reparemos na sua importância, mas a tranquilidade às vezes é só aparência e uma enganosa ilusão. A ousadia da pomba (paz) ter jogado com a pasta (guerra) custou-lhe a própria vida. Temos de manter os olhos muito abertos e valorizar no sentido mais amplo a palavra paz no nosso dia-a-dia.
Aparece na cena um homem, Walter Beckett, com um fato preto e que está a caminhar muito depressa, a cruzar a estrada entre os carros que estão lá a passar. Finalmente, cruza a estrada sem ter sido atropelado por viatura nenhuma e chega ao outro lado da rua. Ali, um homem entrega-lhe uma mala muito suspeitosa, e vai-se embora.
Walter põe a mala num banco da rua e tira um doce para o comer; nessa altura chega uma pomba e Walter com muita amabilidade dá-lhé um pedaço do doce, mas a pomba não quer um bocado, quer o doce todo: Então, a pomba ataca-o e Walter bate-a com a mão e o animal vai cair, com muito azar, na mala de Walter, a qual se fecha com a pombra dentro.
O facto de a pomba cair na mala, inquieta o homem porque ele sabe o que há ali, já que não é uma mala normal, pois a mesma contém, entre outras muitas coisas, um botão vermelho para detonar um míssil. Nisto, a pomba começa a espicaçar os botões todos e a mala começa a voar e a disparar raios laser de cor-de-rosa à toa, até que Walter consegue detê-la e tirar a ave fora da mala. Por causa de eles lutarem, o bolo foi parar ao botão vermelho e o projéctil disparou-se a caminho de Moscovo. Com o fim de evitar outra "Guerra Fria", Walter apanha a mala e sai voando atrás do projéctil.
No entanto, quando ele vai tentar deter o míssil, o pássaro interpõe-se no seu caminho, ainda à procura do bolo; então, ele atira o bolo ao ar e a pomba vai depressa apanhá-lo.
Contudo, a missão do Walter era deter o projéctil; para isso ele, com a ajuda da sua mala, conseguiu lançar um grande disparo e desse modo explodir o míssil. Uma vez conseguido deter o míssil, Walter foi descido pela mala do mesmo modo como foi subido anteriormente e aterrou na rua como se nada tivesse acontecido.
Foi a pomba quem teve azar nesta história: por causa de o projéctil explodir, ela morreu esmagada pelos restos do aparelho.
Título: Actualización lingüístico didáctica para profesores de português
Data: sexta-feira, 23 de Abril de 2010
Professora: Lígia V. Freire Borges
Local: Centro de Professores e Recursos de Navalmoral de la Mata
Horário: 10:00 - 19:30 horas (8 horas de curso)
Inscrições:aqui(último dia: 20 de Abril)
Organiza: CPR de Navalmoral de la Mata
Mais informações: aqui
Programa: pdf
Já sabem que o mundo das redes sociais está a crescer cada dia (se calhar, cada minutinho). Por isso, não deixem de visitar esta, dedicada àqueles que estudam, aprendem e ensinam Português. Fazer o cadastro (palavra do Português do Brasil; no Português Europeu terá de ser realizado o registo) é muito, muito simples. Visitem o fórum, as fotografias... tudo.
A maioria destas palavras está a ser continuamente usada por todos nós: grande parte das vezes cremos saber o que significam, outras muitas, que são usadas correctamente, e, por conseguinte, que somos capazes de as pôr em prática... e em verdade, acreditem, estamos longe dessa realidade! Todos os dias infringimos estes e outros muitos conceitos pelo facto de ignorar – e não apenas – os seus significados. E se ainda por cima só agora é que nos apercebemos de que esses termos são objecto de estudo da área da filosofia, então, é provável que alguém sofra de uma reacção alérgica ou que pense mesmo ter-se ficado cego.
Para os que não opinem que a filosofia é um ramo obsoleto da ciência, mas em todo o caso estigmatizado, possivelmente lhe interesse saber que neste momento José Gil (filósofo de reconhecido prestígio na sociedade portuguesa) deve estar a dar a sua última aula, de portas abertas, como Professor de Filosofia na Universidade Nova de Lisboa.
Entretanto o Portugalite pretende comemorar a sua brilhante carreira, propondo como leitura do mês o seu livro Portugal, hoje – O medo de existir. Livro esclarecedor, em grande parte, da grave situação que está atravessar o país já há tempo. Livro que, por outro lado, dotado duma escrita surpreendentemente ágil, ambiciona ser compreendido por todos nós.
Caros leitores, vão além, cheguem a lugares insonháveis, onde ainda não dá para ir de carro... desta vez, aos confins do imaginário português.
Trabalho num espaço invulgar: a maioria das minhas colegas são mulheres e não há diferenças salariais, tenho mais alunas do que alunos e as minhas chefas são mulheres. Mas o mundo não é bem assim (ainda).
Podemos ler informações do Dia Internacional da Mulher no DN, conhecer a história deste dia nesta página feminista brasileira, ou ouvir uma reportagem da Rádio das Nações Unidas. A imagem do cartaz (São Paulo, Brasil) é de 2005.
O jornal Público faz vinte anos neste ano e está a publicar uma série de reportagens que falam destas duas décadas. Neste artigo de José Manuel Fernandes, intitulado "Das maravilhosas ilusões de 1990 ao desânimo de 2010", é apresentada uma interessante série de dados estatísticos que dá para falar, e muito. Para ler com calma e sem preconceitos.
Comentário à margem: que jovens éramos nesses tempos...
O poema wordle do mês de Março é aquele cujo primeiro verso diz é Senhora, partem tam tristes, inserido no Cancioneiro Geral de Garcia de Resende (1516). Sabe-se pouco do autor, João Roiz de Castel-Branco, membro da corte de Afonso V.
E aqui podemos ouvir a voz de Amália Rodrigues a cantar este poema.
Já voltou a Prof. Esther Martín. Felizmente, as doenças acabaram e já está connosco.
E agora é só desejar o melhor para o Prof. Jorge Costa (ó sotor Jorge, não se esqueça de enviar os seus brilhantes artigos e sugestões para este Portugalite!).