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domingo, 22 de agosto de 2010

A caminho de Santiago (e regresso)

Compostelana
Pneu furado
Chegada a Peraleda de la Mata



Um ano atrás, no Verão de 2009, o Roberto Alonso (aluno de 2º de Nível Avançado) fez uma fascinante viagem de bicicleta por terras de Espanha e Portugal. Saiu de Sevilha e chegou a Santiago de Compostela. No regresso, partiu desta cidade galega e chegou a Valença do Minho, depois visitou o Porto, Lisboa e Elvas, entre outras cidades portuguesas, até chegar a Peraleda de la Mata, em terras da Extremadura espanhola.
Na sala de aulas,  mostrou-nos  muitas fotografias e explicou todos os pormenores: preparação da viagem, locais de acolhimento, problemas com o trânsito, amizades, etc.
Aqui mostramos unicamente algumas dessas fotografias, enquanto o texto do percurso completo pode ser lido aqui.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Livro do Mês: Antologia do Conto Português

Acabou a Taça do Mundo de futebol (com grandes festas em Espanha) mas a vida não pára. Por isso, Inês Maria, aluna de 2º de Nível Avançado, propõe como leitura para o mês de Julho a Antologia do Conto Português. Estas são as palavras dela:


Na minha opinião, a leitura no Verão tem de ser “fresca” e com um claro objectivo: desfrutar e descontrair e até fugir daqueles temas um bocado densos podendo abordá-los noutro momento. Nesta altura do ano acho os contos serem uma boa escolha. A Antologia do Conto Português de João de Melo (Achadinha, Açores, 4-II-1949) é perfeita. Temos saído da rotina, e agora são a imaginação e as histórias que nos vão levar a lugares novos. Porém, temos de ter em conta que pelo facto de lermos contos, não ficamos longe de uma leitura séria no que respeita aos conteúdos, sendo mais que certo que os relatos curtos a fazem mais leve.
Com o livro, que com certeza conhecemos, pois é quase de leitura obrigatória nas Escolas Oficiais de Línguas, podemos dar-nos ao luxo de ter na mão autores como Eça de Queirós, Manuel Alegre, Almada Negreiros, Camilo Castelo Branco, Mário de Sá-Carneiro, Miguel Torga, José Saramago, Sophia de Mello Breyner, Lídia Jorge, José Luís Peixoto, e mais outros quarenta dos séculos XIX e XX.
Segundo escreve João de Melo no prólogo, “Importa, assim, conhecer o conto português à luz dessa ideia de contemporaneidade literária. Através dele temos a possibilidade de nos revermos no tempo e no país em que vivemos –e não apenas historicamente, mas também social, estética e até literariamente falando” E acrescenta “acredito no conto como uma secreta e comovida visitação dos mitos do homem,” “Eis-nos, assim, perante uma literatura histórica, mística, mitológica, mágica, etno-fantástica, trágica, realista, moderna, pós-moderna, como só ela sabe ser –e como todas as outras o são também, afinal.”
Temos nas mãos um leque de possibilidades para nos desfrutarmos. Aproveitemo-nos deste privilégio.

(Encontram-se mais informações acerca de João de Melo no Projecto Vercial)

quinta-feira, 20 de maio de 2010

"Ainda há pastores?": um comentário


O documentário Ainda há pastores? que temos na biblioteca para nós requisitarmos, é magnífico.
Se gostarem de descontrair e desfrutar da natureza, e de outros aspectos da vida, diferentes aos que estamos costumados a viver no nosso dia-a-dia, vejam. Vale a pena!
O filme de Jorge Pelicano desenvolve-se no Vale da Serra da Estrela (Casais de Folgosinho, Portugal), e percorre o Vale à procura das histórias reais e simples das pessoas que ainda moram nele. Um dos protagonistas é o pastor Hermínio, cuja vida é caminhar pela montanha com as ovelhas, ao som das cassetes de Quim Barreiros. Vamos conhecer também duas crianças, uma mulher velha, um casal... que resistem no Vale apesar das dificuldades e a dureza que implica morar lá.
Não há palavras que possam descrever o que transmitem os rostos, reparem na rapariga quando está a falar das tarefas que desempenha num dia normal, ou na fotografia da mulher velha na sua casa. É arte e vida misturados, e afinal uma obra para os nossos sentidos quando achas que é mais uma história levada ao cinema, oferece-te um salto no tempo, um seguimento para nós comprovarmos como têm evoluído as histórias, e que é o que tem acontecido no vale quatro anos depois. Evidentemente não vou contar...
O silêncio, a natureza, a simplicidade, sem luz eléctrica, sem água canalizada, as montanhas, o gado... são para não perderem.
Digamos que é um filme bem cuidado, cuja fotografia é espectacular, as histórias muito bem contadas com a simplicidade das próprias vidas, e acho muito bem merecidos os vários galardões que possui.

Inês Maria P. (2º Nível Avançado)

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Bandeiras espanholas em Valença

capa jornal Público

As bandeiras espanholas em Valença do Minho foram objecto de debate na sala de aula de 2º de Nível Avançado. Eis a controvérsia, com artigos de Inês Maria e Roberto Alonso.



Acho bem a ideia de as bandeiras espanholas ondearem nas varandas em Valença do Minho. A notícia é curiosa, e julgo o facto inteligente e bem pensado por duas razões: a primeira, que uma medida de protesto persegue um claro objectivo, ter a máxima repercussão nos meios de comunicação para assim conseguirem o que estão a procurar; e a segunda, que como gesto de agradecimento ao Presidente da Câmara de Tui, sem dúvida vai garantir a atenção ao utente (aos doentes) no Centro de Saúde. Afinal, é um protesto pacífico, porém enérgico para as autoridades sanitárias portuguesas não pouparem à custa da saúde dos cidadãos. Há quem pense que a utilização das bandeiras não é adequada, mas o fim justifica os meios. E não fizeram dano nenhum... somente pressão. (Inês Maria)

Impressionou-me a ideia da colocação de bandeiras espanholas na vila de Valença do Minho, como sinal de protesto dos seus habitantes perante o problema do Centro de Saúde deste município minhoto.Caso eles não fizessem isto, mais ninguém saberia dos seus problemas?Na minha opinião, o facto de quer chamar a atenção de forma rápida, e de ser ouvidos pelos meios de comunicação do mundo inteiro, não justifica o uso dos símbolos e das bandeiras à toa. Discordo do uso dos símbolos alheios a nós mesmos, com a simples procura de um interesse pontual, quando em essência puderem ser inclusivamente contrários historicamente aos nossos próprios símbolos e pensamentos.Não é, aliás, na actualidade, o uso das bandeiras, para mostrarmos melhores do que os outros, motivo de grandes conflitos? Para mim, os símbolos não deveriam ter mais significado do que um simples carácter informativo ou distintivo. (Roberto)

sexta-feira, 26 de março de 2010

Suspiros

Suspiros
Fazer este doce é muito fácil, e acho que vão gostar dele. O grau de dificuldade é mínimo e até é económico.

Ingredientes e úteis de cozinha:
450 g. de açúcar
12 claras
Papel vegetal

Como fazer:
Bater as claras em castelo até começarem a ficar firmes, juntar o açúcar e continuar a bater até ficarem bem firmes e brilhantes.
Ligar o forno a 140 graus. Colocar a mistura das claras num saco de pasteleiro com boquilha frisada e fazer "pequenos suspiros" sobre o tabuleiro do forno previamente forrado com papel vegetal. Verificar o estado dos suspiros e retirá-los quando estiverem bem cozidos (1 hora) e quando o conseguir agarrar sem desmancharem. Retirar do forno e deixar arrefecer.
Atenção com a temperatura do forno para os suspiros não ficarem queimados: 140º.
Com as 12 gemas podemos aproveitar e fazer um doce de ovos alentejano, toucinho do céu ou manjar real. Outro dia conto...

Inês Maria (2º NA)

sexta-feira, 19 de março de 2010

Comentários (e 2) ao filme Pigeon: Impossible

Acabamos os textos sobre este filme com dois comentários de alunos de 1º de Nível Avançado (Luis e María Dolores):

O filme Pigeon: Impossible é um conto de animação. O argumento do filme é simples: um agente secreto da Central de Inteligência Americana (CIA) com pouca, aparentemente, experiência recebe uma mala de um colega. Esta mala contém as indicações e os códigos de acesso para activar a guerra nuclear.
A acção tem lugar numa rua de Washington D.C. Infelizmente uma pomba cai lá dentro da mala. Como consequência surgem danos, estragos e problemas, não só sobre o próprio agente, senão sobre os próprios pedestres também. Tudo é confusão na rua. Seja como for, as coisas pioram.  O maior problema acontece logo que um donut cai dentro da mala e espanca o botão de lançamento do míssil nuclear. Mal tocou o botão, já está a surgir o míssil escondido no Obelisco da cidade e que se dirige ao seu objectivo. Neste momento começa uma luta a fim de que o míssil expluda no ar e não consiga o seu objectivo.
O agente não quer matar a pomba; no entanto, a pomba morre quando o míssil cai em cima dela.
Os desenhos deste conto animado são originais, estão tão bem conseguidos que parecem ter a sua própria vida. é muito interessante, tanto o modo em que a pomba desafia ao agente como o modo em que o agente a trata para não resultar ferida. Apesar disso, o final do filme coloca mais ênfase na morte da pomba que na destruição do míssil.
O ritmo do argumento é muito rápido. Aliás, o filme dura por volta de seis minutos. A música ao longo do filme tem uma grande importância. Está em concordância como o argumento e o tipo de filme.
Este filme não parece uma crítica a nenhuma instituição conhecida.

Olá, meu querido amigo Nuno!
Envio-te esta mensagem para te contar um filme de animação que vi na quinta na Escola de Línguas.
A história se passa na capital dos EUA, Washington, onde um agente secreto recebe uma mala de um outro agente para cumprir uma missão impossível; com a mala o agente pode atacar um país inimigo ou se defender dele.
Mas isso será uma tarefa muito difícil por causa de um pombo esperto, que é capaz de fazer qualquer coisa para apanhar um donut de chocolate que leva o agente. Este, quando vê o pombo pensa que se lhe oferecer umas migalhas, o pombo ir-se-á embora, mas o pombo não deixa de olhar para o donut, porque quer comê-lo tudo.
De qualquer maneira, o pombo não deixará de tentar roubar o donut, até que de repente no intuito de o apanhar, o pombo cai dentro da mala, e como a mala é um computador que está cheio de botões, o pombo começa a mexer neles com o seu bico, e é então quando uma batalha começa na cidade.
De dentro da mala começam a sair mísseis que disparam sobre as casas, destroem carros, prédios, as pessoas correm de um lado para o outro sem saber o que é que acontece realmente.
O agente tem então que oferecer ao pombo o donut para ele recuperar assim a mala. Porém, quando a mala finalmente é aberta e o pombo sai dela, infelizmente o donut cai dentro da mala e carrega no botão vermelho, meu Deus!
Nesse instante, do Obelisco da cidade sai um míssil enorme em direcção a Moscovo para atacar o país inimigo. O agente deve ser rápido e destruir o míssil. Mas, como fazê-lo? Ele pega na mala, porque além de lançar mísseis, faz de avião e pode voar. Quando finalmente o agente chega até ao míssil,d e novo aparece o pombo para procurar o donut. O agente tem de fazer uma última coisa: abrir a mala para deixar cair o donut e que o pombo saia atrás dele.
Finalmente, o míssil é destruído e uma das partes dele cai infelizmente em cima do pombo.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Comentários (1) ao filme Pigeon: Impossible



Comentários realizados por dois alunos de 2º de Nível Avançado (Inês Maria e Roberto):

Pigeon: Impossible é uma curta-metragem muito curiosa, e não só curiosa, mas também entretida, já que em apeas seis minutos oferece uma história que, sem dúvida nenhuma, dá para falar.
Um agente secreto e uma pomba são os protagonistas. De manhã, o agente está a comer um donut sentado num banco na rua, e perto dele uma pomba está a olhar para o doce. Por acaso, a pomba num salto fica aprisionada na pasta do agente, e é nesta altura da história que começa a acção. A mala não é uma mala vulgar, mas um computador que pode voar, disparar e até lançar um foguete espacial dos EUA, que está oculto no obelisco de Washington. O agente consegue explodir o foguete no ar e vitar o pior.
Além da argumentação temos de considerar que esta curta-metragem nos serve para reflectir, já que a priori ninguém pode imaginar que factos tão quotidianos, nos quais às vezes nem sequer reparamos, possam implicar um risco tão alto e um perigo tão sério numa cidade normal. Faz-me pensar na fragilidade que existe ao nosso redor.
No que respeita ao trabalho de Lucas Martel, considero que é óptimo, quer seja pelos desenhos, que são magníficos, quer pela originalidade do conteúdo. A verdade é que o resultado é admirável, sem esquecermos da música, que na minha opinião é adequada para manter a emoção.
Dizer que Martel contou para o projecto com uma equipa de quase cem pessoas, o que julgo tem muito a ver com a qualidade deste trabalho, pois é evidente que não foi feito de qualquer maneira. E acrescentemos que em apenas um mês foi visto na Net por mais de dois milhões de pessoas, podendo considerar, portanto, que tem sido um verdadeiro sucesso.
Como última reflexão acerca do autêntico significado que julgo quer transmitir, apontaremos que se trata de uma crítica que nos faz pensar na "Guerra Fria" dos anos cinquenta (felizmente acabou em 1989). Uma crítica, na minha opinião, forte e actual, pois apresenta um jogo perigoso entre uma arma muito sofisticada e o próprio símbolo da paz. Mistura elementos de forma solapada e inteligente com o poder, a violência, o medo, as armas, a sorte, a calma, a paz, os quais, ao fim penduram dum fio muito fino que teríamos de vigiar. Talvez não reparemos na sua importância, mas a tranquilidade às vezes é só aparência e uma enganosa ilusão. A ousadia da pomba (paz) ter jogado com a pasta (guerra) custou-lhe a própria vida. Temos de manter os olhos muito abertos e valorizar no sentido mais amplo a palavra paz no nosso dia-a-dia.

Aparece na cena um homem, Walter Beckett, com um fato preto e que está a caminhar muito depressa, a cruzar a estrada entre os carros que estão lá a passar. Finalmente, cruza a estrada sem ter sido atropelado por viatura nenhuma e chega ao outro lado da rua. Ali, um homem entrega-lhe uma mala muito suspeitosa, e vai-se embora.
Walter põe a mala num banco da rua e tira um doce para o comer; nessa altura chega uma pomba e Walter com muita amabilidade dá-lhé um pedaço do doce, mas a pomba não quer um bocado, quer o doce todo: Então, a pomba ataca-o e Walter bate-a com a mão e o animal vai cair, com muito azar, na mala de Walter, a qual se fecha com a pombra dentro.
O facto de a pomba cair na mala, inquieta o homem porque ele sabe o que há ali, já que não é uma mala normal, pois a mesma contém, entre outras muitas coisas, um botão vermelho para detonar um míssil. Nisto, a pomba começa a espicaçar os botões todos e a mala começa a voar e a disparar raios laser de cor-de-rosa à toa, até que Walter consegue detê-la e tirar a ave fora da mala. Por causa de eles lutarem, o bolo foi parar ao botão vermelho e o projéctil disparou-se a caminho de Moscovo. Com o fim de evitar outra "Guerra Fria", Walter apanha a mala e sai voando atrás do projéctil.
No entanto, quando ele vai tentar deter o míssil, o pássaro interpõe-se no seu caminho, ainda à procura do bolo; então, ele atira o bolo ao ar e a pomba vai depressa apanhá-lo.
Contudo, a missão do Walter era deter o projéctil; para isso ele, com a ajuda da sua mala, conseguiu lançar um grande disparo e desse modo explodir o míssil. Uma vez conseguido deter o míssil, Walter foi descido pela mala do mesmo modo como foi subido anteriormente e aterrou na rua como se nada tivesse acontecido.
Foi a pomba quem teve azar nesta história: por causa de o projéctil explodir, ela morreu esmagada pelos restos do aparelho.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Notícias da viagem a Castelo Branco com o CPR

Excursão a Castelo Branco
  (Para ver mais fotos da viagem, visitem a página no Facebook)

Qual é a melhor forma de aprender português? Passar, embora sejam umas horas, entre portugueses.  essa foi a ideia que nos animou a viajar a Castelo Branco, o fim-de-semana passado (19 e 20 de Fevereiro), com um curso de português do CPR de Navalmoral de la Mata.
Saímos de Navalmoral na sexta-feira, vinte e uma pessoas com vontade de conhecer um bocadinho, o país vizinho e a sua língua e ali esperava-nos um percurso pela história de Portugal, muito semelhante à espanhola.
O sábado de manhã, estivemos a descobrir o sistema educativo português e as diferenças com o sistema espanhol. Mais tarde pudemos conhecer a grande biodiversidade de Portugal, através dos seus oito parques naturais, e para finalizar deleitamo-nos com alguns dos monumentos arquitectónicos mais importantes
do pais, assim como a sua música.
À tarde, o tempo permitiu um fantástico passeio pela cidade para encontrarmos com os seus novos trabalhos arquitectónicos mas também com os antigos tesouros da mesma, como são: O Castelo, a e o Paço Episcopal com o seu museu e o magnífico Jardim.

Violeta Peña (1º de Avançado)


No fim-de-semana estivemos com uns colegas em Castelo Branco.
A finalidade era ouvir e falar português depois de termos assistido às aulas dessa língua... e com certeza, fizemo-lo. Mas, além disso, pudemos visitar a cidade: o castelo, o Museu Proença Tavares Júnior no Paço Episcopal, os Jardins do Paço...
O tempo esteve bom, a viagem resultou agradável e, o mais importante, conhecemos pessoas que, sejam de onde forem, gostam da língua e da cultura portuguesas.
Nesta altura já há muitos amigos de Portugal em Navalmoral e amanhã... Haverá mais alguns! Sejam bem-vindos!


Paula Martín (IES Augustóbriga)

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

A nossa turma de português (1)

Somos 8 rapazes e 2 raparigas. Temos 12 ou 13 anos e somos alunos de ensino secundário na escola Augustóbriga em Navalmoral. Este ano estudamos também lingua portuguesa. Gostamos muito dela.

Queremos conhecer alunos que estudem português e assim escrever-nos. Podemos utilizar o blogue que a escola de linguas tem aberto.

Escrevam já!

Os nossos nomes são Violeta, Lourdes, Jesús, Ángel, Jaime, Andrés, Marcos, Alejandro, Jorge e Fernando e ista é uma imagem da turma.


Alunos de Português no IES Augustóbriga

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Torga connosco



Miguel Torga


Ontem, dezassete de Janeiro de 2010, há quinze anos da morte de Miguel Torga. Adolfo Correia da Rocha, escritor poeta e novelista português, Premio Camões 1989, faleceu neste dia em 1995.
Embora tenhamos neste blogue um magnífico artigo que fala longamente dele, gostava desta pequena homenagem, pois podemos ter a certeza de que aquelas pessoas que amamos e admiramos nunca vão morrer definitivamente enquanto nos lembremos delas. Gosto é da simplicidade do seu túmulo partilhado com a mulher, Andrée Crabbé, no pequeno cemitério de São Martinho de Anta, aldeia que fica em Trás-os-Montes, e onde nasceu. Ali ouve-se o silêncio e percebe-se o seu espírito.
Miguel: agradecimentos pela obra. É um imenso prazer ficar entre nós!

Retrato (Coimbra,11 de Março de 1952)

O meu perfil é duro como o perfil do mundo.
Quem adivinha nele a graça da poesia?
Pedra talhada a pico e sofrimento,
É um muro hostil a volta de pomar.
Lá dentro há frutos, há frescura, há quanto
Faz um poema doce e desejado;
Mas quem passa na rua
Nem sequer sonha que do outro lado
A paisagem da vida continua.


Até breve.....

Inês M. (2NA)

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

O Princípio da Incerteza, de Manoel de Oliveira

O Princípio da Incerteza
O Princípio da Incerteza é um filme realizado por Manoel de Oliveira. Está baseado no romance O Princípio da Incerteza - Jóia de família, de Agustina Bessa-Luís.
Acho que é um filme realizado com muita sabedoria. Parece uma crítica da cultura portuguesa e, em consequência, à vida europeia e às relações humanas; a vida que só busca o prazer e a comodidade, afastada de uma felicidade fruto do amor verdadeiro. Quando acabei de vê-lo fiquei um tanto ou quanto desconcertado. Não compreendi muito bem o argumento e tive que vê-lo uma segunda vez porque o argumento é complexo: António e José são dois amigos que partilham tudo desde a sua infância. Eles vivem numa aldeia perto do Porto. António é um rapaz rico e de boa família. Pelo contrário, José é filho de Celsa, a governanta da casa de António. Quando são adultos, António casa-se com Camila. Ela casa-se com António somente para melhorar a má situação económica da família. Porém, por quem sempre estivera ela apaixonada era José. Além disso, António tem Vanessa como amante, que é parceira de José em um negócio nada claro e é uma mulher de maus costumes, segundo os cânones sociais. Vanessa forma parte da vida de António até o corromper. As coisas terminam mal para as vidas de António, Camila, José e Vanessa. António morre entre as chamas numa discoteca. José termina em prisão. Vanessa vai para Espanha e Camila é investigada pela polícia.
Este filme pertence ao género do drama. É chamativo a ambientação da cultura portuguesa. De entre os principais elementos costumbristas podem-se destacar os ritos de casamento e funerais, as reuniões gastronómicas ou as diferentes salas de reunião nas casas das personagens. No filme joga um papel alegórico tanto o rio Douro quanto o comboio como símbolos de uma vida que se vai.
No plano da técnica chama a atenção o abundante número de planos fixos. A música pausada ao longo do filme tem uma grande importância. Mostra a angustia existencial das personagens e da sociedade. Está em concordância com o ritmo lento do filme.
Em conclusão, este filme mostra como as pessoas não sabemos nada e estamos confusos. A vida é um mistério e nela há incerteza, onde nada é o que parece.

Luis Carlos Izquierdo (1º de Nível Avançado)

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

A esplanada



A primeira imagem do livro Vamos contar histórias é "A esplanada". Duas alunas do Curso Monográfico (40 horas de português, aproximadamente), fizeram estes dois excelentes trabalhos:

Acabei de chegar à cidade. Eu saio com minha câmera. Eu vejo uma grande avenida. Vejo um carro de esporte que viaja na estrada. Eu vejo no fundo umas cúpulas de um grande edifício. Na esplanada de um café há pessoas sentadas muito felizes. Alguns falam e riem, outros olham em silêncio. Pensei ir andando e tirar fotos... Mas agora eu prefiro sentar-me na esplanada e olhar, falar ou rir. Vou beber um chá.

(Isabel Hermosell)


Há um restaurante com grandes janelas. Há cinco mesas cheias de pessoas, tomando café e falando e a escrever uma carta. A igreja está longe. Há árvores e dois candeeiros altos. Há um autocarro que vai muito depressa. O desportivo vermelho é o sonho do meu filho.


(Rosario Blázquez)

Obrigado por partilhar connosco os vossos trabalhos!

domingo, 27 de dezembro de 2009

Percorrer Trás-os-Montes




O nosso amigo Félix-J. Castaño percorreu este último Verão os trilhos e caminhos de Trás-os-Montes; deixou-nos muitas fotografias, das quais mostramos aqui só seis: a primeira do Douro fronteiriço, a segunda de Miranda do Douro (já sabem, a cidade onde podem falar português e mirandês), duas foram tiradas no Rabal (freguesia situada no Parque Natural de Montesinho) e mais duas de Bragança. Vejam que uma delas é do interessante Centro de Arte Contemporânea Graça Morais. Não conhecem esta pintora? Começem a saber algo sobre esta artista trasmontana (Vieiro, 1948) no seu blogue.  
Mais uma vez, obrigado pelas fotos, Félix!             


segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Festa natalícia

Acabámos há poucas horas a modesta festa de Natal deste ano (bom, antes fomos almoçar os professores e o pessoal não docente ao restaurante Los aperos, embora não estivéssemos todos). Além do chocolate e das farturas à espanhola, realizámos dois pequenos concursos. O primeiro deles consistia em redigir um texto que tivesse a ver com o Natal e venceu o grupo formado por Sufyan Ouzraoin, Angelo Costales e Marian Castillo, de 1º de Nível Básico de Francês e o brilhante resultado pode-se ver nesta notícia.
Para o segundo dos concursos o grupo (como no caso anterior, não podiam trabalhar pessoas isoladas) tinha de responder a trinta perguntas de carácter cultural. Quem venceu? Os melhores foram Jaime Martín Díaz (1º de Nível Intermédio de Inglês) e Pedro Manuel Moreno Marcos (2º de Nível Intermédio de Inglês).
Podem comprovar os vossos conhecimentos aí ao lado, mas as respostas só serão divulgadas no mês de Janeiro. Até a chegada do dia 11 de Janeiro, passem boas festas e desfrutem da família, dos almoços e jantares, dos engarrafamentos, das compras, do frio, da lotaria...

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Plasencia: a Ponte Nova

Ponte de PlasenciaNa semana passada, o nosso professor, falava acerca das pontes que há na cidade do Porto, e pediu-nos contarmos duma ponte da nossa cidade da qual gostássemos. Então, vou contar-vos...

Quando estamos a falar em pontes, na minha opinião, estamos a falar não só de uma obra
arquitectónica mais ou menos antiga ou bonita, mas também falamos dos rios que decorrem sob elas. É lógico pensar que uma cidade que tem pontes, tem rio, e este tem muito a ver com a beleza, a riqueza, e a vida dela. Daí a sua importância.E m Plasencia que é a cidade onde moro, há quatro pontes, mas da que eu mais gosto é da chamada "Ponte Nova" da qual vou contar...
Segundo o livro Las siete centurias de Alejandro Matías Gil (1877), em 1512 acabou-se a construção desta ponte chamada nova por ter sido a última construída nessa altura. No entanto, o seu verdadeiro nome é "Da Ilha", pois fica perto da ilha, uma zona muito frondosa
Livro Plasenciae cheia de árvores, percorrida pelo rio Jerte. Relativamente à arquitectura da ponte, digamos que é pouco elegante, e toda feita de silhares, que saõ blocos de granito talhados, que a fazem muito forte.
Mas, para nós valorizarmos no seu conjunto, acho importante repararmos numa capelinha ou templo pequeno que há lá em cima da ponte, na qual temos de destacar uma estátua de "Nossa Senhora da Cabeça". No pedestal desta imagem há uma inscrição em caracteres góticos confusos, mas ainda legíveis, onde se diz que nesta nobre cidade de Plasencia, reinando o Rei D. Hernando e a Rainha Dona Isabel, nossos senhores, mandaram fazer esta ponte da Ilha que se começou no ano de MCCCCC (1500) e se acabou no ano MCCCCCXII (1512) no dia seis do mês de Abril, tendo sido o mestre dela D. Rodrigo de Alemão. Em frente desta inscrição, na
parte da ponte que olha para a ilha, estava o brasão de armas dos Reis Católicos, e digo estava porque há alguns anos um camião o atirou para o rio, e agora fica debaixo da capelinha, e não em frente dela. Naquela altura apenas havia uma ponte em Plasencia, a de "São Lázaro" assim a contrução desta teve muita importância já que supôs ligar a cidade com o outro lado do rio e também com as comarcas do Vale e da Vera pois a nova ponte ficava ainda mais perto delas.
Voltando ao início deste relato, gostava de destacar e dedicar umas linhas ao rio. O nome do rio é Jerte, mas antigamente era chamado Xérete, que quer dizer "rio do gozo", segundo os árabes. O Xérete, sem mudar o seu rumo percorre vilas, e pontes pequenas e grandes, antigas e modernas, mas não repara nelas. E este é o misterio que os livros não contam. Se paras um momento na ribeirinha e olhas para ele com calma, estás a perceber que o rio no seo passar, e a ponte na sua quietude, não partilham cadeias. Pode-se adivinhar que o "Xérete" há mais de cinco séculos fica apaixonado pela "Ponte Nova", e até fala baixinho para ela ouvir no seu decorrer. Se não acreditam, podem provar ... e ouvi-lo! Mas, o autêntico segredo é pensar em português, do contrário não acontece nada !... Imaginam porquê?...

Inês Maria (2NA)


segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Até breve, querida Susana

Querida Susana,
desejo-te boa sorte em tudo o que faças. Sinto dizer-te adeus e dir-te-ei até breve.
Beijinhos.
Gema. 2NA

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Agradecimentos

Muito obrigado, Susana, pelo presente musical. Gostei muito ontém quando vinha de Navalmoral, ao entardecer, enquando olhava a tua música portuguesa. Acredito que podia ser uma boa ideia se tu escriveres no blog uma seleção dos compositores e trabalhos que tu achas mais interessantes (já sabemos que cualquer seleção é subjetiva). É difícil, sem morar em Portugal, conhocer bem essas coisas.
E de passo, obrigado também, por tentar trasladar a tua visão do teu país. Às vezes, a gramática e o vocabulário não é tudo.

domingo, 24 de maio de 2009

Dona Pura e os Camaradas de Abril, de Germano Almeida

Se quiserem ler um romance ilustrativo sobre a Revolução dos Cravos desde uma perspectiva criativa, juvenil e diferente, recomendo-vos o romance Dona Pura e os Camaradas de Abril. Quanto ao seu autor, Germano Almeida, nasceu em Boa Vista em 1945 e licenciou-se em Direito na Universidade de Lisboa. No que se refere a sua obra de ficção, representa uma nova etapa na história literária de Cabo Verde. Passo agora a falar do romance Dona Pura e os Camaradas de Abril.

Publicado em Lisboa, 1999, desenvolve-se ao redor da celebração do 25 de Abril, para o comemorar. O protagonista, um jovem cabo-verdiano estudante de Direito em Lisboa, acorda na mahnã do 25 de abril de 1974 no seu quarto com a notícia da Revolução. O romance mostra um percurso pelas vidas como a do jovem protagonista e quais são os sentimentos dele perante a revolta. É preciso não esquecer Dona Pura e os camaradas de Abrila patroa da pensão, Dona Pura. Merece um destaque pela sua personalidade inflexível representando o contraponto contra o desejo de liberdade e as ideias revolucionárias da sua filha e o namorado dela. Ficarão surpreendidos.

Para concluir dir-vos-ei que a escolha deste libro é fulcral para comprenderem desde uma perspectiva original como é que se sinte nessa altura o 25 de Abril nos corações juvenis.

Aluna de 2º de Avançado

quarta-feira, 13 de maio de 2009

A falar de livros electrónicos

Na semana passada falámos nas aulas de português sobre os livros electrónicos. Casualmente o fim de semana passado, lendo a revista Paisagens desde o Comboio de RENFE conheci mais dados sobre os livros electrónicos que, contando com a permissão de “a Federação de Editores” passo a relatar traduzindo as suas palavras:

“Os livros electrónicos são pequenos dispositivos com um disco duro no seu interior onde se podem carregar diferentes tipos de arquivos: PDF, Word, JPEG, MP3…) permitindo levar centos de livros no bolso. Está composto de um ecrã no que aparecem os textos escritos com tinta digital que, a diferença da de um computador, não emite luz, pelo que a sensação de ler é muito similar à que oferece o papel. O utente pode, por exemplo, escolher o tamanho de letra, sublinhar frases, procurar frases concretas ou marcar o capítulo pelo que se ficou lendo.

Ainda que estes suportes de informação levam já alguns anos no mercado , a baixada dos preços dos livros on-line, a possibilidade de descarregar textos grátis e a progressiva melhora da relação qualidade preço dos aparelhos fizeram que as vendas em Espanha em 2008 tenham atingido as 8.000 unidades.

No entanto, esta cifra não tem em conta que alguns dos livros electrónicos não se vendem fisicamente em Espanha nem também não se podem comprar on-line. Estes são os principais modelos: Sony Reader, com ecrã táctil para passar páginas com o dedo ou activar um marca páginas. Permite tomar notas com um teclado virtual, eleger cinco tamanhos de letras diferentes e sublinhar com um lápiz óptico. Só se vende em lojas virtuais dos EUA e Canadá. Custa 313 euros. Kindle 2 pode-se conectar inalámbricamente à biblioteca de Amazon, pondo a disposição do utente 240000 títulos. Permite armazenar até 1500 livros. Uma aplicação permite-lhe falar (lê em alto os textos) e oferece seis tamanhos diferentes de letra. Não se vende fora de Estados Unidos. Seu preço é de 281 euros. Papyre 6.1. É espanhol. Conta com uma memória útil de de 450 MB. Vende-se num pack com um cartão de cor de 2GB com mais de 500 livros já carregados. De venda on-line em http://www.papyre.com/. O preço é de 299 euros.

Espero que a informação seja útil.

Aluna de B2.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Viagem à Madeira

Madeira 1Madeira 2Madeira 3

A Madeira é uma bela ilha. Possui uma grande diversidade de paisagens e uma rica e diversificada flora. Em poucos quilómetros, chega-se a muitos metros de altitude.
O clima também varia. Quanto mais interior mais frio e humidade.
Se aluga um carro, você pode visitar a ilha. Se prefere pode caminhar ao longo das levadas. Todas as rotas estão bem marcadas.
Pode apanhar sol nas piscinas de água de mar que há por toda a ilha.
A cozinha destaca-se pelo seu peixe fresco: mero, bacalhau. Mas também pode tomar o famoso arroz de marisco.
Se é um amante da natureza, na Madeira vai encontrar um lugar que não o vai decepcionar.

Ana Nuevo
Monográfico de Português