domingo, 30 de novembro de 2008

Português Segunda Língua: Aqui? Agora?

Há um artigo, dum jornal português, no blogue da APPEX, que diz: "Português segunda língua na Estremadura espanhola a partir do curso académico 2009/20010." Conhecerá estas afirmações, de Guillermo Fernández Vara, a máxima responsável da Educação, Eva María Pérez?

E mais notícias interessantes, agora da Câmara Municipal de Badajoz: no Hoy e no El Periódico.

Chema DG

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Morreu Ángel Campos (2)

Ángel Campos Pámpano

Comprei o diário (sempre o apanho nas quintas pelo Cultural) e li depois do almoço: morreu o poeta e tradutor Ángel Carlos Pámpano. Não há muito que falei dele neste o nosso blog, quando escrevi do espólio de Pessoa.
Não conheço Campos o poeta. Para mim, Campos foi a porta para os mundos de Pessoa: O Chema recomendou nas aulas a sua antologia bilíngüe, “Um Corazón de Nadie” com Galáxia Gutenberg-Círculo de Lectores e apanhei-a. Acho é uma excelente introdução para quem não conhecer a obra de Pessoa. Recomendo-a vivamente. A sua morte, com só 51 anos é, sem dúvida nenhuma, uma grande perda.

“El cielo de la tarde aún es un incendio, una piedra quemada que lentamente envejece. El aire es limpio y bajo como un nuevo placer que tú desconocías. Se alboroza el silencio. Melodía de alas entre las hojas vivas. Escondido en la tela, te sobrecoge un pájaro, un pájaro imposible, negado para el vuelo, un deseo ilusorio enredado entre las ramas, enmarañado en el paisaje; un pájaro atrapado al que le niegan el poder de ascender, el de ausentarse…”

Ángel Campos

Descanse em Paz

http://www.elcultural.es/noticias/LETRAS/503503/Muere_el_poeta_y_traductor_extremeno_Angel_Campos_Pampano

Chema já publicou ontem –não li até hoje-.
Enrique (2º NA)

Concurso "Tudo isto é Portugal"

Quarta Entrega
Lugar

catedral de MadeiraD. Manuel encarregou Pêro Anes do meu projecto na última década do século XV e fiquei concluída em 1514, ainda que alguns detalhes – como o coruchéu da torre sineira – tenham sido terminados apenas quatro anos mais tarde. Sou uma mistura de estilos arquitectónicos que vão do flamengo ao tipicamente português descendente do gótico. Tenho, modéstia a parte, um dos mais belos tectos de Portugal feito com a madeira autóctone do sítio em que fui erigida. Como destaques costumam referenciar-me os assentos, com as figuras de sempre trajadas conforme o século em que me terminaram e elementos característicos do quotidiano da minha localização. El-Rei ofereceu-me ainda a cruz processional, de prata, uma das obras-primas da ourivesaria portuguesa da época.


Pessoa

Será necessário dizer mais do que CR7?
Cristiano Ronaldo

O meu primeiro clube foi o Andorinha e depois o Nacional, só posteriormente os leões me levaram para a sua toca, mandando-me mais tarde para a velha Albion. Sou um aquariano da
colheita de 85 e não é a tenra idade que me impede de ser conhecido por todo o mundo, tanto pelo talento, como pela atarefada vida social. O mais novo (e único rapaz) de 3 irmãos, tenho nome de presidente americano e sou já o incontestado capitão da selecção nacional do meu país. Chamam-me mimado e arrogante, mas é a inveja que os faz falar; todos os que me censuram sonham ter-me do seu lado. Sou mulherengo, não o nego, mas neste momento a família e a carreira são o mais importante para mim, não tenho idade para assentar, nem vontade disso.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Uma notícia triste: morreu Ángel Campos Pámpano

Morreu em Badajoz ontem, 25 de Novembro, Ángel Campos Pámpano; poeta, professor, tradutor, editor, amigo de Portugal: as nossas condolências para a família.
A notícia está nos jornais Hoy, El Periódico Extremadura ou no blogue dum amigo.

Porto, Coimbra e Leiria: três exercícios

Como as três primeiras entregas do concurso Tudo isto é Portugal têm a ver com as cidades do Porto, Coimbra e Leiria, aqui há outros tantos exercícios de compreensão auditiva. Os meus alunos sabem que gosto muito do programa "Evasões" da TSF, por isso estão aqui estas gravações: "Francesinhas do Porto", "Dia das Bruxas no hotel Quinta das Lágrimas" e, por último, "Um passeio por Leiria". Bom trabalho!

As questões são:


Francesinhas doFrancesinha Porto (8/01/08) - Responde Verdadeiro ou Falso
1. A notícia fala dum emigrante, que nasceu quer na Póvoa de Varzim, quer em Vila do Conde.
2. O molho não é importante na elaboração das francesinhas, pois há outros ingredientes de maior relevo.
3. São indicados três restaurantes do Porto onde se preparam boas francesinhas.
4. O responsável do segundo restaurante é "Zé Sempre em Pé".
5. A francesinha é um prato especialmente indicado para vegetarianos.
6. É recomendável tomar a francesinha com tomate fresco e piri-piri, seja este muito ou pouco.

Dia das Bruxas no hotel Quinta das Lágrimas (23/10/08) - Escreve a palavra que falta
Quinta das Lágrimas1. Um hotel ___a___, um menu ___b___.
2. Um ___c___ repleto de beleza e ___d___.
3. E todas as atenções estão ___e___ para os mais ___f___.
4. É para eles que se prepara o jantar horripilantemente ___g___, com sopa de ___h___ endiabrada, bifinhos de vaca com ___i___ enfeitiçados e uma mousse de ___j___ com sangue de ___k___.
5. Vive o mês das bruxas sem ___l___.

Um passeio por Leiria (9/11/06) - Responde adequadamente
1. Onde é que se encontra o Posto de Turismo da cidade?
Leiria2. Qual é o nome do roteiro cultural?
3. Que três estilos artísticos podemos encontrar nas ruas do centro de Leiria?
4. Onde antigamente estava situada a sinagoga, o que é que há agora?
5. Que livro de Eça de Queirós está relacionado com Leiria? Quando foi publicado?
6. Qual é a característica principal da Rua da Água?


Soluções:
Francesinhas: V, F, F, V, F, V.
Quinta das Lágrimas: assombrado, enfeitiçado / cenário, história / viradas, pequenos / delicioso, abóbora, cogumelos, baunilha, morangos / preconceitos.
Leiria: Jardim Luís de Camões / Ruas e ruelas / Barroco, Pombalino e Arte Nova / Uma igreja do século XVI / O Crime do Padre Amaro, 1875 / Todas as casas têm um poço privado.

Chema DG

S.O.S.

Queridíssimos,

Peço a vossa ajuda para uma organização que muito a necessita, a CERCI Portalegre não tem passado um bom ano e ajudá-los, neste momento, é tão fácil como votar por eles aqui. É muito fácil, se puderem, força!

Obrigada.

P.S. Já agora, divulguem.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Concurso de Microrrelatos

Os Departamentos da EOI de Navalmoral de la Mata decidiram promover um concurso de microrrelatos, aqui deixamos as bases para se quiserem participar.

1. Cada participante poderá apresentar um relato breve em cada um dos idiomas ensinados na Escuela Oficial de Idiomas de Navalmoral de la Mata, com uma extensão máxima de 150 palavras e cuja temática principal será “Viagem a Nenhum Sítio”.

2. Os textos apresentar-se-ão na secretaria e a data limite de admissão dos textos será o dia 9 de Dezembro de 2008. Não se aceitará nenhum envio fora de prazo.

3. Cada participante poderá apresentar um único texto por língua ensinada na Escuela Oficial de Idiomas.
Cada texto será assinado por um pseudónimo. Num envelope à parte introduzir-se-ão os dados do autor e no exterior do mesmo figurará o seu pseudónimo. Fica isento de participação o pessoal da Escuela Oficial de Idiomas.

4. O texto apresentado a concurso será original e inédito.

5. O júri do concurso será composto pelos professores das diferentes línguas.

6. Os vencedores do concurso dar-se-ão a conhecer no dia da festa de Natal e serão publicados no painel de cada departamento.

7. A Escuela Oficial de Idiomas reserva-se os direitos de publicação, distribuição e comunicação pública dos textos participantes e estes não serão devolvidos aos autores.

8. Haverá três prémios por departamento, um por cada nível.

9. A participação no concurso pressupõe a total aceitação das presentes bases.

Concurso "Tudo isto é Portugal"

Terceira Entrega

Lugar
LeiriaPara alargar os seus domínios a sul, D. Afonso Henriques mandou construir uma nova fortificação entre Coimbra e Santarém, no alto de uma elevação rochosa mirando para o Rio Lis. A sua posição estratégica, fez com que o monarca lhe outorgasse uma Carta Foral para que a estrutura lhe fosse reforçada e dentro se edificasse uma capela sob invocação de Nossa Senhora da Pena. O seguinte rei determinou que se lhe ergueria uma cerca amuralhada, e tão expressivo era o desenvolvimento da povoação que se tornou sede das Cortes de 1254. O rei que mais lhe está ligado é aquele que, havendo desposado uma santa, lho doou para que ali criasse o seu herdeiro. E assim o edifício se fez palácio, e deu-se início à construção de uma Torre de Menagem. Foi deixado ao abandono depois da Restauração da Independência e o projecto de Korrodi para a restauração foi posto em acção já no século XX. A configuração deste edifício é, portanto, a soma de quatro períodos construtivos. Diz a lenda, que um vulcão adormecido lhe aquece as águas da fonte quente.




Pessoa
cantorEste rapazinho nascido a 14 de Junho de 1973 viveu em Marrazes até ir para Lisboa estudar. Especializou-se em cinema e belas artes e do sonho de ser fotógrafo ficou-lhe apenas a estética, já que se tornou cantor e autor de algumas das músicas mais ouvidas do final dos anos 90 e da primeira década do nosso século. Tudo começou em 1998, numa banda silenciosa de quatro, que pediu a todos os portugueses algum respeito e que os acrescentassem à lista do supermercado. Seguiu-se a dor, a única realidade, e o fim do silêncio transformou-se numa carreira a solo. Exigiu que lhe cantássemos algo novo exactamente à meia-noite do dia 10 de Março de 2003, 150 vezes, todas em simultâneo. É a super estrela que afirma que o devíamos ter conhecido nos anos 80, e pede beijos com interjeições à mistura. Escolheu o inglês para escrever e cantar, ainda que algumas vezes o tenhamos ouvido na língua pátria, a mais notória foi quando, em conjunção com um Fadista e um Clã de fusão, nos mostrou as canções inéditas de António - o cabeleireiro com alma de poeta que marcou indelevelmente a música portuguesa.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Concurso "Tudo isto é Portugal"

Segunda entrega

Lugar

Foi um cidadão italiano, de Roma, chamado António Canevari, quem me construiu entre 1728 e 1733 para substituir uma outra que tinha sido erigida em 1561.
Além do
relógio que se vê na fotografia, dentro de mim estão os sinos, que soam nos principais rituais da universidade (uma das mais antigas do continente europeu) à qual pertenço.
O lugar onde foi edificada é, actualmente, um dos principais destinos turísticos de Port
ugal e cada ano visitam este belo espaço cerca de duzentas mil pessoas, além de muitos estudantes que por esta via latina andam, embora não possam subir os degraus que eu possuo.
Muitos destes turistas ficam surpreendidos quando aprendem que, além do meu nome oficial, tenho uma alcunha com nome de animal.


Pessoa

Os meus pais chamavam-se Pedro, galego ele, e Aldonça, portuguesa ela; ambos pertenciam a famílias de grande vulto, pelo que fui educada num ambiente de requinte. Quando era jovem e bela (e ainda não tinha vinte e cinco anos) fui obrigada a partir para o castelo de Alburquerque, mas não esqueci a pessoa que eu tanto amava; mais tarde, viveria com ele no Paço de Santa Clara, onde passei os últimos anos da minha existência. Dizem que a minha vida foi um exemplo de amor, cheio de paixão, e que a morte que eu sofri tem muito a ver com isso que se chama "razão de estado". A minha atormentada história foi narrada inúmeras vezes por escritores como Garcia de Resende, António Ferreira, Luis Vélez de Guevara, Henry de Montherlant, Ezra Pound, além de ser protagonista de quase trinta óperas; no entanto, o mais conhecido de todos eles é Luís de Camões, que escreveu no Canto III de Os Lusíadas que, no momento de eu morrer, as minhas lágrimas não se perderam inutilmente: "E, por memória eterna, em fonte pura / As lágrimas choradas transformaram." Aí está, ainda hoje, essa fonte, para que ninguém se esqueça de aquilo que aconteceu no dia 7 de Janeiro de 1355. Para terminar direi que o local onde os meus restos descansam é considerado Património Mundial pela Unesco desde 1989; este não se encontra à beira do Mondego, mas sim entre dois rios, o Alcoa e o Baça.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Crowley
Fernando Pessoa




PESSOA-CROWLEY Á VENDA: COMPREM!

Leio um artigo num diário espanhol (cliquem abaixo) e fico espantado: a família de Pessoa (Fernado o poeta, não o Pessoa que escrevia sobre as pombas e que fez enlouquecer ao tio do Zuca num romance de Machado) vende 800 manuscritos do baú mais famoso de Europa. Os escritos poderiam atingir o preço de 400.000 euros. Eu já tinha lido algo disto, mas agora é verdade.Talvez estejam a achar: “isto só acontecer num país como Portugal”. Não se enganem, a Alemanha vende ao Thomas Mann. Hoje tudo está á venda.

Sempre me fascinou o interes de Pessoa pelo oculto, e mais quando soube da conexão com o ocultista britânico Crowley, uma personagem ainda mais fascinante do que Pessoa. Isto é o mais importante do artigo: a Biblioteca Nacional de Portugal acha o mesmo e vão tentar de comprar o dossiê Pessoa-Crowley. Ángel Campos Pámpano, explica ao começo da sua antologia de Pessoa que o poeta conheceu pessoalmente ao ocultista britânico, que foi lhe visitar a Lisboa em 1930 e desapareceu misteriosamente depois de dois dias lá. Os documentos do dossiê Crowley são por volta de 70 cartas que Crowley e Pessoa intercambiaram entre 1929 e 1931, incluindo a explicação do falso suicídio de Crowley no escarpado da Boca do Inferno em Cascais (ele tinha passado a Espanha por Vilar Formoso). Depois Pessoa começou um livro que não terminaria. Há várias versões do livro -também á venda-. O dossiê Crowley poderia atingir um preço de 50.000-100.000 euros. Se fossem os herdeiros do poeta, que é que faziam? Não somos: uma boa inversão em tempos de crise.



Enrique (2º NA)



quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Orfeu Negro

cartaz Orfeu Negro
Orfeu Negro (1959)
Realizador: Marcel Camus

Não é preciso terem ouvido falar de Orfeu e a sua Eurídice para disfrutarem deste filme, mas se já conheciam o mito, o filme adquire outros significados.
Trata-se de uma reinterpretação livre da história, Ovídio ia ficar admirado con este semideus Orfeu que além de dançar samba e tocar violão, é preto. Cá estão quase todos os elementos da tragédia original, os dois protagonistas, as ménades e a Morte, vestidos con as fantasias correspondentes; o Mensageiro, o deus sol, Caronte, o cão Cérbero, a Esperança... aos senhores corresponde identificá-los.
E há muito mais, está a música maravilhosa de Vinícius, o carnaval de Rio como cenário, as danças desenfreadas das multidões, e mesmo rituais de vudu.
Não percam.

Lucinia (2º NA)

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Desde fuera, de Álvaro Valverde

Desde fuera, Álvaro ValverdeMEMORIA DE ANDRADE

La luz del sol, la cal,
el pájaro que canta en la enramada,
el umbral y el zaguán y la sombra,
la reverberación del mar
al mediodía y, por la noche,
el reflejo en sus aguas de la luna,
el patio de la casa de la infancia
y el niño que allí mira con tristeza,
el somnífero son de las cigarras
a la hora cesante de la siesta,
el árido paisaje de las viñas
colgadas de los últimos bancales,
el jardín con palmeras
y el muro calcinado, y en fin,
todo cuanto en mi vida
tuvo un día importancia,
cuanto valió la pena,
la materia de todo cuanto he escrito,
esto es, el alma y la sustancia
de mis sueños.

Trago este poema, não só pela sua beleza intrínseca, mas como exemplo (mais um) das relações que existem entre poetas de lá e de cá (deixo o lá e o cá a escolha de cada um). Não é preciso irmos até aos primórdios das literaturas hispânicas para encontrarmos relações entre elas, nem sequer temos de acudir a Espronceda, W. Fernández Flórez ou Unamuno para falar de conexões entre uns escritores e outros. É verdade que a publicação por Gonzalo Armero em Junho de 1980 do número 7/8 da revista Poesía, dedicada a Fernando Pessoa (com selecção, tradução e anotações de J. A. Llardent), foi determinante para os jovens poetas espanhóis desse momento; a influência portuguesa não parou e não ficou em Pessoa, pois outros vieram depois: Sophia, Júdice ou o próprio Eugénio de Andrade.
Mas neste livro as referências portuguesas não concluem aqui: o título tem a ver com Eduardo Lourenço, como o próprio Álvaro Valverde explicita, e nas suas páginas encontraremos a luz algarvia de Tavira. É verdade que não é novidade encontrar nos livros deste poeta homenagens à cultura portuguesa como, por exemplo, o belíssimo poema “São Martinho, septiembre” do livro Mecánica terrestre (2002; nº 201 da colecção Marginales de Tusquets).
Conclusão: um livro, este Desde fuera, para ser lido com tranquilidade.

Chema DG

domingo, 9 de novembro de 2008

Concurso "Tudo isto é Portugal"

Primeira Entrega
Lugar
Lello & irmão Será um exagero de Enrique Vila-Matas, um escritor que adora Portugal, quando disse dela que era a mais bonita do mundo? De que tipo de estabelecimento estamos a falar? Será que vende bacalhau seco? Ou vinho para beber com sossego e tranquilidade? E o Ernesto Chardron, que não parece ser um apelido muito português, que tem a ver com tudo isto? Será verdade que abriu as portas em 1869, perto da Torre dos Clérigos, na zona mais moderna e requintada da cidade?

Pessoa

Pedro AbrunhosaEste homem de óculos escuros nasceu na cidade invicta a 20 de Dezembro de 1960. Nela trabalhou, por exemplo, no Rádio Clube. As suas obras são muito conhecidas em Portugal e também no Brasil: não diremos o nome de todas elas, que chegam a nove, mas fiquemos com Viagens, Momento e o seu último trabalho: Luz. Se foram ao cinema, lá estava, nos filmes Adão e Eva (do realizador Joaquim Leitão) e n’A Carta, do genial Manoel de Oliveira – que nasceu na mesma cidade do nosso protagonista. E não trabalha sozinho, já que desde 1991 estão com ele Cláudio Souto, Edgar Caramelo, João André, Marco Nunes e Pedro Martins. Mas não se enganem, isto não é um pandemónio qualquer, é gente muito bem organizada.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Actualidade :)

Agora que os EUA mudaram de Presidente (e de Era, dizem muitos) temos que nos manter actualizados. Deixo-vos um video para rir. O programa chama-se Os Contemporâneos e fazem a fusão (que nunca me ocorreria) entre Barak Obama e um grupo de música de dança africana moderna chamado Buraka Som Sistema.

Digam o que acharam.
Susana

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Cuando los elefantes sueñan con la música

Fala-se muitas vezes do desconhecimento que existe na comunicação social espanhola a respeito da cultura de origem lusófona, que frequentemente cai em tópicos e estereótipos ultrapassados. Mas não tudo é chorar: desde há muito anos (mesmo muitos, muitíssimos!) temos um cantinho onde os sons brasileiros são os protagonistas. Há mais de duas décadas que estes simpáticos e sensíveis animais trazem as músicas de, entre outros, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Marisa Monte ou Cartola (belíssima a homenagem feita há poucos dias). Mas não estão sozinhos, pois também vêm acompanhados por artistas de outras terras e de outras línguas, sempre cheios de bom gosto.
Carlos Galilea (autor do excelente livro
Canta Brasil, escrito em 1990) é o responsável deste programa, que se pode ouvir de segunda à sexta, das 21:00 às 22:00, em Radio 3, por supuesto.


Chema DG