Comprei o diário (sempre o apanho nas quintas pelo Cultural) e li depois do almoço: morreu o poeta e tradutor Ángel Carlos Pámpano. Não há muito que falei dele neste o nosso blog, quando escrevi do espólio de Pessoa.
Não conheço Campos o poeta. Para mim, Campos foi a porta para os mundos de Pessoa: O Chema recomendou nas aulas a sua antologia bilíngüe, “Um Corazón de Nadie” com Galáxia Gutenberg-Círculo de Lectores e apanhei-a. Acho é uma excelente introdução para quem não conhecer a obra de Pessoa. Recomendo-a vivamente. A sua morte, com só 51 anos é, sem dúvida nenhuma, uma grande perda.
“El cielo de la tarde aún es un incendio, una piedra quemada que lentamente envejece. El aire es limpio y bajo como un nuevo placer que tú desconocías. Se alboroza el silencio. Melodía de alas entre las hojas vivas. Escondido en la tela, te sobrecoge un pájaro, un pájaro imposible, negado para el vuelo, un deseo ilusorio enredado entre las ramas, enmarañado en el paisaje; un pájaro atrapado al que le niegan el poder de ascender, el de ausentarse…”
Ángel Campos
Descanse em Paz
http://www.elcultural.es/noticias/LETRAS/503503/Muere_el_poeta_y_traductor_extremeno_Angel_Campos_Pampano
Chema já publicou ontem –não li até hoje-.
Descanse em Paz
http://www.elcultural.es/noticias/LETRAS/503503/Muere_el_poeta_y_traductor_extremeno_Angel_Campos_Pampano
Chema já publicou ontem –não li até hoje-.
Enrique (2º NA)
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