Foi em 1976 que Luís Represas fundou com alguns amigos (João Gil, Artur Costa, Manuel Faria) e o irmão (João Nuno Represas) uma das bandas mais importantes da música portuguesa - Trovante.
Quando 16 anos depois o projecto acabou, lançou-se para uma carreira a solo composta, até hoje, por 9 discos. Pode dizer-se que Luís Represas é uma base segura na música lusa, é um daqueles cantores com quem se pode contar quando precisamos de constância e qualidade. Dono de uma voz límpida, cheia, intérprete por excelência de letras inesquecíveis, é um nome impossível de contornar no panorama musical português.
É-me muito complicado falar daquele que é, para mim, um dos melhores cantores (não singularizo porque um país que tem um Paulo de Carvalho e um Carlos do Carmo não há singulares possíveis) da música na minha língua. Já o vi em palco, tenho vários dos seus discos, e tenho também o enorme orgulho de poder dizer que no dia 12 de Maio de 1999 fui uma das privilegiadas que esteve no Pavilhão Atlântico para a única reunião do Trovante - aquela noite única em que todos fizemos História.
Susana
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