Como espectadora frequente das encenações do Felipe La Féria, ainda que não admiradora incondicional, foi com algum receio que entrei no Teatro Politeama, nas passadas férias de Carnaval. E desta vez o medo era completamente infundado.
Pondo de lado uma tradução pouco conseguida (já tirei o meu chapéu a outras) o West Side Story de La Féria é o que deve ser: uma explosão de cor, ritmo, som e dança. Grandes coreografias para excelentes bailarinos. Magníficas as vozes dos cantores.
Pondo de lado uma tradução pouco conseguida (já tirei o meu chapéu a outras) o West Side Story de La Féria é o que deve ser: uma explosão de cor, ritmo, som e dança. Grandes coreografias para excelentes bailarinos. Magníficas as vozes dos cantores.
O Ricardo Soler (Tony) não terá a imagem perfeita ou o estilo de representação mais refinado, mas faz esquecer tudo isto com a primeira nota que canta. A Cátia Tavares (Maria) é a perfeita menina-mulher e surpreende até aqueles que a seguiam na novela Chiquititas. A Lúcia Moniz é uma Anita esplendorosa: irmã, mãe, mulher sensual e sofredora, alegre e vingativa - mas ainda alguém duvida do talento da Lúcia? E o Pedro Bargado (Bernardo), a razão principal para eu ter ido ao teatro naquela noite - já tinha perdido o Judas, não podia perder o Nardo - não defraudou em absoluto, nem na voz, nem na representação, nem quando dança.
Enfim, um espectáculo que recomendo a todos. É bom reencontrar, assim, Bernstein e Sondheim.
Susana
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