segunda-feira, 30 de novembro de 2009

O nome das ruas

Já pensaram nos nomes das ruas? É este um elemento cultural que encontramos diferente em cada país. Com certeza, nas viagens a Portugal já repararam que o hotel se situava na Avenida da República, o restaurante na Praça de Camões e aquela loja tão gira na rua de D. Afonso Henriques. Motivos para reflectir (quem serão estes senhores tão importantes que eu nem sequer conheço?), para decorar (quem não teve, alguma vez, que aprender de cor o nome dificílimo de uma rua qualquer?) ou para sorrir (Praça da Alegria, Rua do Alecrim...). Estas ou outras ruas estão aqui e ainda num novo apartado deste blogue: Cada mês, um novo exercício.
E agora uma pergunta para vocês comentarem: que nomes engraçados de ruas conhecem?

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Novo poema: Miradouro de Santa Luzia

Há um ano morreu Ángel Campos Pámpano, poeta, professor, tradutor... Aqui trouxemos a notícia e agora queremos continuar a secção "Um poema" (que foi iniciada com aqueles versos que dizem "O Tejo é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia") com um dos escritos por ele por volta de 1983 e dedicados a Lisboa.
O poema, intitulado Miradouro de Santa Luzia, diz: Si todos los colores son el blanco, / cómo decir el gesto, la ventana / o esa nube encendida / sobre el río que es luz / que no se nombra y arde / y pasa y ya es olvido.
O poema encontra-se aqui: Ángel Campos Pámpano, La vida de otro modo, Madrid, Calambur, 2008 (p. 55).

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Representantes de turma

Há poucos dias foram realizadas eleições para representantes de turma. Estes são os alunos de português que receberam o apoio e a confiança dos colegas:

1º de Nível Básico: Luciano Blanco Torres e Antonio González Cordero
2º de Nível Básico: Juan Luis Saavedra Moreno e Felipe del Olmo Arroyo
1º de Nível Intermédio: Mónica Rubio Carrasco e María Jesús Álvarez-Palencia Serrano
2º de Nível Intermédio: Benito Sánchez Zavala e Violeta Peña López
1º de Nível Avançado: Luis Carlos Izquierdo Izquierdo e Raquel García Pastor
2º de Nível Avançado: Roberto Alonso Camacho e Guadalupe Alegría Ballesteros

Força e boa sorte!

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Para os alunos de 2º de Básico e 2º de Intermédio

Infelizmente, a prof. Esther continua doente. Por isso, hoje, quinta-feira, 19 de Novembro, não haverá aulas de 2º de Básico e de 2º de Intermédio.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Para os alunos de 1º de Básico e 1º de Intermédio

Caros alunos,
Hoje, quarta-feira, 18 de Novembro, não há aulas porque a professora está doente (as melhoras, Esther!).

Uma página interessante: bab.la


Há uma página que julgo pode ser interessante para os estudantes de português: contém jogos (palavras embaralhadas, jogo da forca, etc.), dicionários, exemplos temáticos de vocabulário, algumas aplicações úteis para os computadores, um guia de  sobrevivência gratuito e algum teste de conhecimentos linguísticos. Visitem bab.la e digam nos comentários se gostaram, se resultou útil, etc.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Noite de fados em Navalmoral

A Casa do Bacalhau organiza mais uma noite de fados. Será amanhã, sábado, 14 de Novembro às 21:30 horas, na "Finca Los Aperos" (10300 Navalmoral de la Mata).
Junto com Cláudia PicadoCláudia Leal e Vítor Miranda virão José Duarte (guitarra portuguesa) e Bruno Costa (viola).

Para mais informação, o melhor é ligar para a Casa do Bacalhau (927 532 532 e 646 669 349), que é na rua Garganta Nogales, 2 da nossa cidade.
Como pequeno exemplo, aqui colocamos "Ser fadista", interpretado por Cláudia Picado:



quarta-feira, 11 de novembro de 2009

En la Raya (aprender e ensinar português)

Já viram o programa En la Raya de Canal Extremadura Televisión? Eu não.. mas está aqui. Além de forcados, vão conhecer professores de português (Silvia e Juan da UEX, Pedro do IES Extremadura, Marcos da EOI de Villanueva, Teresa Ferreira, do Instituto Camões, Javier Figueiredo...) e alunos, muitos alunos. A não perder (são cerca de trinta minutos).

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Plasencia: a Ponte Nova

Ponte de PlasenciaNa semana passada, o nosso professor, falava acerca das pontes que há na cidade do Porto, e pediu-nos contarmos duma ponte da nossa cidade da qual gostássemos. Então, vou contar-vos...

Quando estamos a falar em pontes, na minha opinião, estamos a falar não só de uma obra
arquitectónica mais ou menos antiga ou bonita, mas também falamos dos rios que decorrem sob elas. É lógico pensar que uma cidade que tem pontes, tem rio, e este tem muito a ver com a beleza, a riqueza, e a vida dela. Daí a sua importância.E m Plasencia que é a cidade onde moro, há quatro pontes, mas da que eu mais gosto é da chamada "Ponte Nova" da qual vou contar...
Segundo o livro Las siete centurias de Alejandro Matías Gil (1877), em 1512 acabou-se a construção desta ponte chamada nova por ter sido a última construída nessa altura. No entanto, o seu verdadeiro nome é "Da Ilha", pois fica perto da ilha, uma zona muito frondosa
Livro Plasenciae cheia de árvores, percorrida pelo rio Jerte. Relativamente à arquitectura da ponte, digamos que é pouco elegante, e toda feita de silhares, que saõ blocos de granito talhados, que a fazem muito forte.
Mas, para nós valorizarmos no seu conjunto, acho importante repararmos numa capelinha ou templo pequeno que há lá em cima da ponte, na qual temos de destacar uma estátua de "Nossa Senhora da Cabeça". No pedestal desta imagem há uma inscrição em caracteres góticos confusos, mas ainda legíveis, onde se diz que nesta nobre cidade de Plasencia, reinando o Rei D. Hernando e a Rainha Dona Isabel, nossos senhores, mandaram fazer esta ponte da Ilha que se começou no ano de MCCCCC (1500) e se acabou no ano MCCCCCXII (1512) no dia seis do mês de Abril, tendo sido o mestre dela D. Rodrigo de Alemão. Em frente desta inscrição, na
parte da ponte que olha para a ilha, estava o brasão de armas dos Reis Católicos, e digo estava porque há alguns anos um camião o atirou para o rio, e agora fica debaixo da capelinha, e não em frente dela. Naquela altura apenas havia uma ponte em Plasencia, a de "São Lázaro" assim a contrução desta teve muita importância já que supôs ligar a cidade com o outro lado do rio e também com as comarcas do Vale e da Vera pois a nova ponte ficava ainda mais perto delas.
Voltando ao início deste relato, gostava de destacar e dedicar umas linhas ao rio. O nome do rio é Jerte, mas antigamente era chamado Xérete, que quer dizer "rio do gozo", segundo os árabes. O Xérete, sem mudar o seu rumo percorre vilas, e pontes pequenas e grandes, antigas e modernas, mas não repara nelas. E este é o misterio que os livros não contam. Se paras um momento na ribeirinha e olhas para ele com calma, estás a perceber que o rio no seo passar, e a ponte na sua quietude, não partilham cadeias. Pode-se adivinhar que o "Xérete" há mais de cinco séculos fica apaixonado pela "Ponte Nova", e até fala baixinho para ela ouvir no seu decorrer. Se não acreditam, podem provar ... e ouvi-lo! Mas, o autêntico segredo é pensar em português, do contrário não acontece nada !... Imaginam porquê?...

Inês Maria (2NA)


domingo, 8 de novembro de 2009

Sítio do Picapau Amarelo

Andava eu a manter-me informada acerca daquilo que os colegas fazem pela blogosfera quando encontrei este texto do Marcos. Desconhecia a tradição mas foi impossível não me lembrar de um dos monstros que me fazia tremer quando era pequenina: a Cuca.


A Cuca era uma das personagens da série infantil da TV Globo Sítio do Picapau Amarelo, que eu seguia avidamente nas manhãs do fim-de-semana da RTP1 (quando esta ainda era Canal 1). Era uma espécie de crocodilo com cabelos loiros e uma voz assustadora que raptava as crianças mal comportadas. De todos os seres mitológicos do folclore brasileiro que povoavam o livro de Monteiro Lobato era aquele que mais me assustava.


Com textos de Benedito Rui Barbosa e Luís Fernando Veríssimo, entre muitos outros, e um genérico da autoria de Gilberto Gil era uma das melhores maneiras possíveis para aprender acerca do país irmão. Gostava do Saci, da Dona Benta, da Tia Nastácia, do Visconde, da Narizinho e do Pedrinho, mas a personagem das personagens chamava-se Emilia. Uma bonequinha de trapos com vida, refilona e tagarela que estava sempre a meter-se em sarilhos.

Deixo-vos o genérico de 1978 que é aquele de que me lembro melhor (por essa época, as produções da Globo chegavam a Portugal mais ou menos 5 anos depois da sua exibição no Brasil).



Susana

domingo, 1 de novembro de 2009

Pedir os Santinhos

Aqui na minha zona há uma tradição que se cumpre sempre no dia 1 de Novembro. Enquanto os pais dormem a manhã do dia feriado as crianças do distrito de Portalegre juntam-se na rua em pequenos grupos e batendo à porta dos vizinhos "pedem os santinhos".

Lembro-me de ser pequena, pegar num dos sacos do pão que a minha avó fazia e ir ter com os meus amigos. O importante não era se no final da manhã o saco estava cheio ou vazio, o importante era termos passado aquelas horas juntos, eram as gargalhadas, o passeio, era chegarmos a casa com a alma cheia e um sorriso nos lábios.

Pelo que li, para poder escrever este artigo, o costume vem-nos do facto de ser o dia anterior ao Dia de Finados e as crianças pediam pelas almas daqueles que já não estavam. Era-lhes dada fruta (principalmente frutos secos), bolos, chocolates, dinheiro,... o que houvesse em casa. Li também, nos diferentes blogues das escolas do meu distrito que as crianças continuam a sair nesta manhã para cumprir a tradição. Não dei por eles, é verdade, este ano não me acordaram os toques insistentes na campainha. E eu que até tinha comprado chocolates para oferecer.

Susana (Correspondente em Portugal)

Magusto e castanhas


Estes primeiros dias de Novembro são tempos de magusto, de castanhas, castanheiros e soutos. Para a Igreja Católica são os Dias de Todos os Santos e dos Fiéis Defuntos; mas em Portugal também é noite de folia e ainda de Halloween.
Aqui trazemos, a modo de exemplo, a programação de Vinhais, no nordeste transmontano.